A proposta das debêntures acabou sendo reprovada dentro do Inter, surpreendendo os torcedores que estavam acompanhando. A gestão do time gaúcho montou essa proposta que incluía um ‘empréstimo’ com investidores, colocando o Beira-Rio como ‘segurança’. No entanto, a situação acabou sendo rejeitada por 161 votos a 159 em votação do Conselho Deliberativo.
Com isso, o planejamento do presidente do Inter, Alessandro Barcellos, para tentar diminuir o passivo do Clube do Povo acabou não dando certo e agora alternativas vão ser trabalhadas pela gestão buscando resolver a situação. Em declaração após a sessão, o mandatário colorado comentou sobre o caso, de acordo com o registro da GZH:
“Eu não tenho dúvida que o remédio é mais amargo porque não existe mágica no futebol. Ainda mais em um momento que a gente está vivendo, um futebol competitivo do ponto de vista financeiro. As medidas serão tomadas, nós vamos trabalhar”, declarou ele.
O que o Inter vai fazer agora?
O presidente do Inter também acabou comentando qual é o ‘plano B’ para a situação, tendo em vista que o projeto em questão era visto como um respiro para a gestão. Agora, de acordo com Barcellos, a equipe terá que trabalhar nos bastidores para reduzir os seus custos de operação e vender atletas para arrecadar os valores necessários para continuar funcionando.
“O Plano B é buscar a redução, sim, de custos. É a venda de atletas necessária para que o clube sobreviva, para que a gente possa pagar as contas que não foram pagas ao longo do ano, muitas delas por conta das enchentes. Foram mais de R$ 90 milhões gastos ou não arrecadados e isso nos leva, infelizmente, não aprovando essa medida, a tomarmos essas outras alternativas até que gente possa buscar uma solução um pouco mais definitiva”, apontou Barcellos.