Rogério Ceni mostra que conhece a história e se manifesta sobre goleiro Manga
Rival do Internacional na fase de grupos da Copa Libertadores da América, Rogério Ceni, técnico do Bahia, se emocionou ao falar da morte do ex-goleiro Manga em entrevista coletiva. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Nacional, do Uruguai, o também ex-goleiro falou com carinho da brilhante carreira construída pelo ídolo colorado.
“Um dia triste para todos. Manga jogou aqui no Nacional, jogou também no Internacional. Meu pai era um fã, e eu tenho certeza que ele está muito triste. Meu pai me levou uma vez para assistir a São Paulo e Operário porque ele queria ver o Manga jogar”, disse.
Rogério Ceni ainda concluiu: “Sei que ele ganhou uma Libertadores aqui no Nacional, vários títulos. Um cara que eu escutei história desde os três anos de idade. Fica meu carinho para a família por esse momento triste”. Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, morreu na última terça-feira (9), aos 87 anos, na cidade do Rio de Janeiro.
Bicampeão brasileiro pelo Colorado, Manga estava internado e lutava contra um câncer de próstata. Ele ainda contou com passagens por Sport Recife, onde foi revelado, e Botafogo, onde também se tornou ídolo e fez parte de um verdadeiro esquadrão ao lado de nomes como Nilton Santos, Didi, Gerson, Garrincha e Jairzinho.
Depois de 442 jogos defendendo a camisa alvinegra, Manga foi negociado com o Nacional, do Uruguai, à contragosto. Acusado de ter se vendido a Castor de Andrade, então patrono do Bangu, o goleiro faria história também no país vizinho. Por lá, ele levantou a Copa Libertadores e o Intercontinental em 1971.
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