Dunga não pipocou e detonou ex-treinador do Inter
Formado nas categorias de base do Inter, ídolo da torcida e dono de duas passagens pelo Beira-Rio como jogador, o ex-volante Dunga também se aventurou como treinador do Colorado em 2013. Campeão gaúcho, ele deixaria o cargo em outubro daquele ano para, meses depois, voltar a assumir a Seleção Brasileira, então seu único desafio como técnico.
Substituindo Luiz Felipe Scolari após a Copa do Mundo de 2014, Dunga foi o escolhido pela CBF para guiar a Seleção até o Mundial de 2018, disputado na Rússia, após a trágica goleada por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais. No currículo, além da passagem pelo Inter, ele contava com um bom trabalho pela mesma Seleção entre 2006 e 2010.
Na ocasião, o ex-volante venceu a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e ainda encerrou as Eliminatórias Sul-Americanas na primeira colocação. Dunga veria seu trabalho chegar ao fim somente na Copa da África: derrota para a Holanda nas quartas de final. O bom rendimento, porém, ficou longe de se repetir em 2014.
Eliminado precocemente nas Copa Américas de 2015 e 2016, além de manter uma fraca campanha nas Eliminatórias, Dunga seria demitido em junho de 2016 para dar lugar a Tite, outro ex-Inter. A troca, porém, não foi bem recebida pelo ex-volante. Em entrevista ao Uol Esporte, ele criticou abertamente Tite, a quem julgou ter “feito campanha”.
“Botou a mãe, botou o pai, botou o tio, botou todo mundo, e todo mundo a favor. Teve o dobro de tempo. Em 2010 era para eu ter sequência. É um time retranqueiro, né? Pega quantos gols nós fazíamos e quantos nós tomamos. É número. As pessoas gostam tanto de número, mas eles não estudam quando vão criticar”, disse Dunga.
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